domingo, 24 de outubro de 2010

Quais são os sintomas mais comuns?

NOTURNOS

Ronco
Pausas respiratórias
Sono agitado ou com múltiplos despertares
Insônia
Nocturia (levantar várias vezes durante a noite para urinar)
Sudorese (aumento da transpiração em relação
a uma pessoa normal)

DIURNOS

Cefaléia matinal (dor de cabeça)
Sonolência excessiva
Problemas de memória
Redução da libido (impotência sexual)
Irritabilidade
Sintomas depressivos
Ansiedade

Aparelhos Intra-orais

Os aparelhos intraorais têm mostrado resultados muito bons.
A academia americana de Medicina o Sono considera o
Aparelho Intraoral, o tratamento eletivo mais indicado para
o ronco e a apneia obstrutiva.
O aparelho reposiciona a mandíbula, fazendo com que toda
a musculatura orofaríngea (do céu da boca e da garganta)
se tonifique desobstruindo as vias aéreas, deixando o ar
passar sem que haja o barulho do ronco e a falta de ar.
Desta forma os aparelhos intraorais tituláveis, que possibilitam
o avanço gradual da mandíbula.



Agende uma consulta:

Dra. Cynthia Coelho

CONTATO: (79) 3044-6377

Dentistas podem ajudar a amenizar a apnéia do sono

A chamada “síndrome da apneia obstrutiva do sono” pode se tornar um problema crônico, podendo causar até a morte. A apneia é caracterizada pela parada da respiração durante o sono, um distúrbio que está associado ao ronco. O ronco é causado por um estreitamento das vias aéreas o que dificulta a passagem do ar, levando ao barulho e também à apneia.
“Os mais afetados por este tipo de distúrbio são as pessoas acima do peso ou acima dos 30 anos de idade. Esta síndrome afeta muitas pessoas, causando sonolência diurna, falta de disposição para o trabalho, cansaço corporal, irritação, entre muitas outras conseqüências”, afirma Dr. Eduardo Rollo Duarte, dentista especialista em Odontologia do Sono. “Quem tem os sintomas acredita que é por causa do estresse diário, quando na verdade são resultados de noites mal dormidas – justamente por causa do ronco e apneia”, finaliza o especialista. Como a pessoa acorda sonolenta, ela pode ter ganho de peso , pois está cansada para praticar exercícios físicos regulares. É inegável que a longo prazo esses sinais acabam por interferir na vida das pessoas causando depressão, falhas de memória e diminuição do rendimento intelectual, o que afetará não só as relações pessoais, mas também as profissionais.
Durante as “crises” de apneia o ciclo de sono é interrompido, por isso o corpo não obtém o descanso necessário, a curto e longo prazo este distúrbio causa diversos tipos de problemas em todo o corpo, entre eles estão os cardíacos, cerebral, neurológico, hipertensão, diabetes e até disfunção sexual.

Recomenda-se
- A TV deve ficar na sala, evitar colocá-la no quarto para pegar no sono de forma totalmente relaxada.
- A temperatura do quarto deve ser agradável;
- O quarto deve ficar escuro para que o sono possa ser mais tranquilo.

Tratamento
Pode ser feito através de tratamento médico com máscara nasal , o cpap, ou com placa dental executada pelo dentista do sono. como o ronco e apneia do sono são distúrbios crônicos , a princípio o uso desses aparelhos é para sempre.

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/dentistas-podem-ajudar-a-amenizar-a-apneia-do-sono_80723/?utm_source=orkut&utm_medium=cpc&utm_content=amarelo&utm_campaign=orkut_

domingo, 10 de outubro de 2010

Saiba mais sobre os aparelhos do sono..

Qualquer pessoa pode usar este aparelho?

Não, existem algumas limitações para o uso do aparelho que podem ser:

a:
Impossibilidade de reter o aparelho na boca. Pacientes que têm poucos dentes ou usam próteses extensas, principalmente dentaduras ou próteses removíveis, podem ter dificuldade em reter o aparelho na boca, devendo o caso ser bem avaliado antes de se indicar o aparelho. Pessoas com problemas periodontais severos, em que os dentes apresentam mobilidade acentuada, e pessoas portadoras de prótese total (dentadura) INFERIOR não têm condições de usar o aparelho, pois nesses casos é impossível reter o aparelho na boca.

b:
Casos em que a perspectiva de bons resultados é pequena. Pacientes muito obesos ou com índice de apnéia muito acentuado (acima de 30 apnéias por hora) precisam ser bem avaliados pois a perspectiva de resultados é mais pobre, devendo-se optar por outro tipo de tratamento, ficando o aparelho como uma segunda opção ou para ser usado em conjunto com outros tratamentos.

c:
Nos casos em que o paciente tem problemas na Articulação (ATM) da mandíbula (dor, estalos ou desvios). Nestes casos é preciso uma avaliação detalhada da articulação e um tratamento diferenciado, pois o aparelho pode agravar estes problemas.


Como devo proceder para fazer o aparelho?

Em primeiro lugar é preciso fazer uma avaliação, onde o dentista ou o médico de sono verificam as condições para a colocação do aparelho, se é necessário fazer alguns exames complementares, como a polissonografia, radiografias ou exames médicos complementares, também é avaliada a condição dentária verificando possíveis problemas que precisem ser tratados antes da colocação do aparelho.


Como o aparelho funciona?

O aparelho funciona avançando a mandíbula e mantendo-a firmemente nessa posição. O avanço da mandíbula faz com que os tecidos da garganta de “estiquem” aumentando a abertura para a passagem do ar, também o avanço mandibular estimula um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa, mais firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua ir para traz obstruindo a passagem do ar.



O uso do aparelho “cura” o ronco e a apnéia?

Não, o aparelho não produz nenhuma mudança física no paciente, resolvendo o problema apenas enquanto estiver sendo usado, é mais ou menos como os óculos, que corrigem a visão mas não modificam o olho.


Porque precisamos nos preocupar com a apnéia?

Apesar do ronco ser o problema mais incômodo, a apnéia do sono é o problema mais importante e precisamos nos preocupar com ela, pois ela afeta vários órgãos do nosso corpo, principalmente o coração, onde aumenta em até 30% a possibilidade de desenvolver arritmias, hipertensão, infarto e derrame cerebral.


Posso morrer sufocado numa crise de apnéia?

Não, pois o cérebro controla o nível de oxigênio e gás carbônico no sangue e quando eles se alteram a pessoa acorda e volta a respirar. A apnéia obstrutiva não mata diretamente, mas aumenta muito a chance de desenvolver doenças que matam como o infarto do coração e os derrames cerebrais.


Porque é preciso fazer a polissonografia e o que é esse exame?

A polissonografia é o exame que é feito na clínica de sono, onde o paciente dorme uma noite e é monitorado em vários aspectos do seu sono, contrações musculares, problemas respiratórios e cardíacos entre outros, é necessário para se detectar a apnéia do sono. É através da polissonografia que se pode medir se o paciente tem uma apnéia leve, moderada ou grave, também podemos verificar se existem outros distúrbios do sono que tem sintomas parecidos com a apnéia, mas tratamentos diferentes, também para que se possa avaliar os resultados do tratamento faz-se uma antes e uma depois para comparar os resultados.


Fonte: http://www.dentistadosono.com.br/tratamentos.php

Consequência da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono

Muitos paleontologistas consideram que entre 200 e 300 mil anos atrás teve início a mais importante mudança anatômica dos ancestrais humanos: transformação da via aérea superior. Estas alterações incluíram o encurtamento da face, a anteriorização do forame magno, a redução do ângulo entre as partes horizontal e vertical da via aérea superior, e principalmente, a descida da laringe. Esta nova configuração, com um trato aéreo supralaríngeo mais longo e estreito, facilitou o desenvolvimento da fala e da linguagem, sendo determinante para o sucesso do surto de criatividade humana que ocorreu há 40 mil anos e nos transformou na espécie dominante do planeta.

Entretanto, a história nos ensina que a natureza sempre cobra um preço pela evolução. A nova anatomia da via aérea atribuiu maior relevância respiratória à nossa faringe, transformada em um segmento vulnerável, sem arcabouço e propensa ao colapso durante a inspiração, particularmente durante o sono. Isto tornou possível o surgimento da síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS), exclusividade humana entre os mamíferos à exceção dos cães da raça Buldogue Inglês (braquicefálicos).

A atenção médica para o diagnóstico da SAOS e suas conseqüências tem sido crescentes. Alterações polissonográficas compatíveis com a SAOS estão presentes em 1 a 2% das crianças e, dentre os adultos, em 24% dos homens e 9% das mulheres. Na faixa etária dos 50 aos 60 anos, tais alterações ocorrem em 31% dos homens e 16% das mulheres.

As conseqüências da SAOS em crianças são bem familiares aos otorrinolaringologistas. Aquelas roncadoras com apnéias, hipoxemia noturna e fragmentação do sono podem apresentar baixo rendimento escolar, déficit de atenção e hiperatividade. Além disto, estas crianças têm baixo ganho pôndero-estatural e alterações no desenvolvimento do esqueleto facial. Menos lembradas são as alterações cardiovasculares, como hipertensão pulmonar e, em casos mais graves, o cor pulmonale. Diferentemente dos adultos, a associação entre hipertensão arterial sistêmica e SAOS infantil ainda é controversa.

Já nos adultos com SAOS, as alterações respiratórias e neurológicas que ocorrem durante o sono podem trazer conseqüências que a ciência tem revelado cada vez mais numerosas. Elas incluem redução da memória, com prejuízo na assimilação de novas informações; diminuição da atenção, com maior risco de envolver-se em acidentes; maior irritabilidade e labilidade emocional. A SAOS também pode provocar alterações inflamatórias, endoteliais, ateroscleróticas, autonômicas e metabólicas, aumentando o risco para hipertensão arterial sistêmica, arritmias cardíacas, doenças nas coronárias e insuficiência cardíaca congestiva. Ainda não está claro se há relação entre SAOS e acidentes vasculares cerebrais.

Além disso, o estresse oxidativo resultante dos eventos de hipoxemia/reoxigenação tem sido associado ao aumento da resistência periférica à ação da insulina, elevação da velocidade de hemossedimentação (VHS), da proteína C reativa, da interleucina-6 e do fator de necrose tumoral tipo alfa (marcadores inflamatórios). A redução da quantidade de sono profundo (delta) está relacionada à diminuição da secreção do hormônio de crescimento (GH). Cerca de 25% dos pacientes do sexo masculino com SAOS apresentam redução da libido ou impotência sexual.

O efetivo tratamento da SAOS pode reverter ou atenuar algumas destas conseqüências enquanto outras não são revertidas, enfatizando a necessidade do tratamento precoce da síndrome.

A investigação da SAOS faz parte do questionário básico de admissão conduzido pela enfermagem nos hospitais dos EUA. Um diagnóstico confirmado ou somente a suspeita de SAOS podem implicar na transferência de um paciente cirúrgico para uma instalação com maior suporte.

A SAOS também traz conseqüências na condução anestésica dos casos cirúrgicos. Por princípio, não se deve administrar sedação pré-anestésica e recomenda-se evitar benzodiazepínicos, minimizar a utilização de opióides e monitorar intensivamente estes casos por no mínimo duas horas após cessar a administração de anestésicos, certificando-se do estado de alerta e do conforto respiratório do paciente.

Com o aumento da expectativa de vida da nossa população, é provável que os impactos mórbidos cumulativos da SAOS sejam cada vez mais aparentes. Todos os agentes de saúde serão cobrados nas esferas da prevenção e controle da síndrome. A especialidade que melhor conhece a via aérea superior não pode fugir dessa responsabilidade.



Fonte:
http://www.odontologiadosono.com.br/novo/artigos_exibir.php?id=9&idioma=pt_br

Apnéia do sono

Somos obrigados a hibernar algumas horas por dia e não podemos deixar de respirar por mais de alguns minutos desde o instante em que viemos ao mundo. Sem um sono revigorante, a vida se torna um fardo insuportável.

Nos últimos 25 anos ficou claro que a apnéia do sono, uma condição que desorganiza os movimentos respiratórios, é um dos principais distúrbios do sono. Essa síndrome é caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas durante o sono, causando apnéia ou hipopnéia (entende-se por apnéia a interrupção completa do fluxo de ar através do nariz ou da boca por um período de pelo menos 10 segundos e, por hipopnéia, uma redução de 30% a 50% desse fluxo).

O número de episódios de apnéia-hipopnéia por hora de sono é chamado de índice de distúrbio respiratório. Pessoas com índices maiores do que 5 já são consideradas portadoras de apnéia do sono, embora pacientes com índices de até 20 sejam raramente sintomáticos.

Mais de 10% da população acima de 65 anos apresentam apnéia obstrutiva do sono. Num estudo publicado em 1993, entre americanos de 30 a 60 anos, 9% das mulheres e 24% dos homens apresentavam índices de distúrbio iguais ou maiores do que 5. Cerca de 2% das mulheres e 4% dos homens queixavam-se também de sonolência durante o dia.

Até as crianças podem apresentar apnéia do sono em 1% a 3% dos casos.

Os sintomas mais comuns são ronco, episódios visíveis de interrupção da respiração e sono excessivo durante o dia. O ronco pode ser excessivamente alto e interferir com o sono dos outros. Portadores de sintomas mais graves costumam acordar com sensação de sufocamento, refluxo esofágico, boca seca, espasmo da laringe e vontade de urinar.

A fragmentação da arquitetura do sono provoca cansaço, dificuldade de permanecer acordado durante atividades sedentárias, como conversas telefônicas ou dirigir automóvel, irritabilidade, depressão, redução da libido, impotência sexual e cefaléia pela manhã (uma das manifestações mais freqüentes da síndrome).

Qualquer fenômeno que provoque estreitamento ou oclusão da passagem de ar pelas vias aéreas superiores pode causar apnéia-hipopnéia do sono: obesidade, crescimento das amígdalas, malformações da mandíbula ou da faringe, hipertrofia da língua (como ocorre na síndrome de Down), tumores, hipotonia dos músculos da faringe ou falta de coordenação dos músculos respiratórios.


O diagnóstico de certeza só pode ser estabelecido através da polissonografia, um exame que permite testar durante o sono os potenciais elétricos da atividade cerebral, dos batimentos cardíacos, os movimentos dos olhos, a atividade muscular, o esforço respiratório, a saturação de oxigênio no sangue, o movimento das pernas e outros parâmetros.

As conseqüências da apnéia do sono vão além das noites mal dormidas e inconveniências com os parceiros de quarto. A mortalidade entre os portadores da síndrome é significativamente mais alta entre os que não recebem tratamento adequado ou entre aqueles que apenas roncam sem experimentar momentos de apnéia. Diversos estudos mostraram que a síndrome está associada a aumento na incidência de infartos do miocárdio, derrames cerebrais e arritmias cardíacas.

Hipertensão arterial é encontrada em 70% a 90% dos que sofrem de apnéia do sono. Ao contrário, 30% a 35% dos pacientes que apresentam hipertensão essencial são também portadores de apnéia do sono.

O objetivo do tratamento é manter as vias aéreas permeáveis ao fluxo de ar durante a noite. O tratamento de escolha é o uso de máscara (CPAP) conectada a um compressor de ar que provoca pressão positiva para forçar sua passagem através das vias aéreas superiores, durante a noite. Os níveis de pressão da máscara devem ser ajustados individualmente depois de um estudo polissonográfico cuidadoso; pressões inadequadas podem aliviar os sintomas sem diminuir os riscos cardíacos.

Tratamento cirúrgico está sempre indicado para a remoção de obstáculos e correção de distúrbios anatômicos que dificultem a passagem de ar. Perda de peso, no caso de pacientes obesos, e evitar dormir na posição supina (de barriga para cima) são outras medidas úteis.

Um grupo de pesquisadores franceses publicou um estudo demonstrando que pacientes portadores da síndrome que usam marca-passo cardíaco, se tiverem seus marca-passos ajustados para obrigar o coração a bater 15 batidas a mais do que o ritmo medido à noite sem o uso de marca-passo, apresentarão redução significativa dos episódios noturnos de apnéia.

Fonte: http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/363/apneia-do-sono

Postagens populares