quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tratamentos efícazes para apnéia do sono

Os tratamentos mais eficazes para o tratamento da apnéia do sono são:

Os aparelhos de pressão positiva (CPAP, imagem abaixo) que são compostos de um compressor de ar, de um tubo e uma máscara que, injetando ar nas vias aéreas, mantém as paredes da faringe afastadas e impede o colapso da via aérea. Tem sua indicação principal nos casos de apnéias moderadas ou graves. São adaptados pelo médico especialista em sono.

As cirurgias, que podem ser a redução dos tecidos da garganta (UVULOPALATOFARINGOPLASTIA) através da remoção da úvula e parte do palato mole, e das cirurgias para avanço uni ou bi-maxilar (CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS) que consistem no avanço da parte óssea bucal (maxila e mandíbula). São realizadas pelo Otorrino (Uvulopalatofaringoplastias) ou pelo Cirurgião Bucomaxilofacial (Ortognáticas).

Os aparelhos orais são placas presas aos dentes, que se articulam entre si avançando a mandíbula e com isso afastam os tecidos da garganta, evitando o ronco e a apnéia do sono. De fácil adaptação, são indicados nos casos de ronco primário (sem apnéia) e nas apnéias obstrutivas leves e moderadas. Tem sido a alternativa mais conservadora no tratamento do ronco e da apnéia do sono. São adaptados por dentistas com conhecimento e treinamento em medicina do sono.

Fonte: www.dentistadosono.com.br

Ronco e Apnéia do sono?

O Ronco é um problema social sério, atingindo cerca de 30% das pessoas, alterando a convivência com o cônjuge (é causa de muitas separações) ou com os amigos, geralmente tornando a pessoa que ronca alvo de brincadeiras. É causado pela vibração dos tecidos da garganta (parede posterior da Faringe, dorso da língua, palato mole e úvula), em função da turbulência do ar à medida que as vias aéreas se estreitam. A obesidade, a respiração bucal e o uso de cigarro e álcool agravam de modo significativo o ronco. Em muitos casos o ronco é sintoma de outros problemas, como a Síndrome da Apnéia obstrutiva do sono, doença grave, quando em níveis mais elevados, pois interfere de modo importante no agravamento de doenças que podem causar a morte do paciente, como a hipertensão, enfarte do miocárdio e AVC (derrame).



A Apnéia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, pela aproximação dos tecidos da garganta, fechando a passagem do ar e impedindo a respiração por alguns segundos, varias vezes por noite, e o ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa. Esses problemas são freqüentes no homem a partir dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa. Recentemente o tratamento através de aparelhos orais, tem ganhado importância no tratamento desses problemas, pela facilidade de adaptação e eficácia dos aparelhos, que vem ganhando espaço como uma das principais formas de tratamento para estes problemas. Os principais sintomas da apnéia do sono são o ronco e a sonolência diurna excessiva. O ronco é um também um fator de desagregação familiar, muitas vezes levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado, bem como torna a pessoa que ronca motivo de piadas entre companheiros de trabalho, de pescarias ou acampamentos, ou quando tem que dividir quarto de hotel, etc... Para que seja possível determinar a presença e a severidade da apnéia do sono, o paciente deve ser submetido a uma avaliação polissonográfica (Exame em que o paciente dorme uma noite em um laboratório de sono e é então avaliado em tudo o que acontece com ele durante a noite. Imagem abaixo).

Fonte: http://www.dentistadosono.com.br/

terça-feira, 12 de abril de 2011

Aparelhos orais

Os aparelhos orais (imagem abaixo) que são placas presas aos dentes, que se articulam entre si avançando a mandíbula e com isso afastam os tecidos da garganta, evitando o ronco e a apnéia do sono. De fácil adaptação, são indicados nos casos de ronco primário (sem apnéia) e nas apnéias obstrutivas leves e moderadas. Tem sido a alternativa mais conservadora no tratamento do ronco e da apnéia do sono. São adaptados por dentistas com conhecimento e treinamento em medicina do sono.




Saiba mais sobre os aparelhos do sono

Qualquer pessoa pode usar este aparelho?

Não, existem algumas limitações para o uso do aparelho que podem ser:

a:
Impossibilidade de reter o aparelho na boca. Pacientes que têm poucos dentes ou usam próteses extensas, principalmente dentaduras ou próteses removíveis, podem ter dificuldade em reter o aparelho na boca, devendo o caso ser bem avaliado antes de se indicar o aparelho. Pessoas com problemas periodontais severos, em que os dentes apresentam mobilidade acentuada, e pessoas portadoras de prótese total (dentadura) INFERIOR não têm condições de usar o aparelho, pois nesses casos é impossível reter o aparelho na boca.

b:
Casos em que a perspectiva de bons resultados é pequena. Pacientes muito obesos ou com índice de apnéia muito acentuado (acima de 30 apnéias por hora) precisam ser bem avaliados pois a perspectiva de resultados é mais pobre, devendo-se optar por outro tipo de tratamento, ficando o aparelho como uma segunda opção ou para ser usado em conjunto com outros tratamentos.

c:
Nos casos em que o paciente tem problemas na Articulação (ATM) da mandíbula (dor, estalos ou desvios). Nestes casos é preciso uma avaliação detalhada da articulação e um tratamento diferenciado, pois o aparelho pode agravar estes problemas.


Como devo proceder para fazer o aparelho?

Em primeiro lugar é preciso fazer uma avaliação, onde o dentista ou o médico de sono verificam as condições para a colocação do aparelho, se é necessário fazer alguns exames complementares, como a polissonografia, radiografias ou exames médicos complementares, também é avaliada a condição dentária verificando possíveis problemas que precisem ser tratados antes da colocação do aparelho.


Como o aparelho funciona?

O aparelho funciona avançando a mandíbula e mantendo-a firmemente nessa posição. O avanço da mandíbula faz com que os tecidos da garganta de “estiquem” aumentando a abertura para a passagem do ar, também o avanço mandibular estimula um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa, mais firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua ir para traz obstruindo a passagem do ar.



O uso do aparelho “cura” o ronco e a apnéia?

Não, o aparelho não produz nenhuma mudança física no paciente, resolvendo o problema apenas enquanto estiver sendo usado, é mais ou menos como os óculos, que corrigem a visão mas não modificam o olho.


Porque precisamos nos preocupar com a apnéia?

Apesar do ronco ser o problema mais incômodo, a apnéia do sono é o problema mais importante e precisamos nos preocupar com ela, pois ela afeta vários órgãos do nosso corpo, principalmente o coração, onde aumenta em até 30% a possibilidade de desenvolver arritmias, hipertensão, infarto e derrame cerebral.


Posso morrer sufocado numa crise de apnéia?

Não, pois o cérebro controla o nível de oxigênio e gás carbônico no sangue e quando eles se alteram a pessoa acorda e volta a respirar. A apnéia obstrutiva não mata diretamente, mas aumenta muito a chance de desenvolver doenças que matam como o infarto do coração e os derrames cerebrais.


Porque é preciso fazer a polissonografia e o que é esse exame?

A polissonografia é o exame que é feito na clínica de sono, onde o paciente dorme uma noite e é monitorado em vários aspectos do seu sono, contrações musculares, problemas respiratórios e cardíacos entre outros, é necessário para se detectar a apnéia do sono. É através da polissonografia que se pode medir se o paciente tem uma apnéia leve, moderada ou grave, também podemos verificar se existem outros distúrbios do sono que tem sintomas parecidos com a apnéia, mas tratamentos diferentes, também para que se possa avaliar os resultados do tratamento faz-se uma antes e uma depois para comparar os resultados.

Fonte: http://www.dentistadosono.com.br/tratamentos.php

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